A cascata iatrogênica e polifarmácia em geriatria

Rubens Luz Malamin, Maxlânio Azevedo Borges, Virgínia Guerra Moreira, José Ricardo de Oliveira, Milka Azevedo Borges

Resumo


Introdução: O envelhecimento populacional no Brasil vem ocorrendo rapidamente nas últimas décadas, com projeção de 31 milhões de idosos em 2020, proporcionando o aumento na longevidade dos Brasileiros. O crescimento da população idosa acompanha-se de aumento na prevalência de inúmeras doenças crônicas de tratamento farmacológico. Dessa forma é comum encontrar o fenômeno da polifarmácia e iatrogenia.

Objetivos: Verificar a incidência da polifarmácia na população idosa Brasileira, seus efeitos iatrogênicos e suas consequentes admissões hospitalares.

Metodologia ou descrição da experiência: Foi realizada uma revisão não-sistemátina para a elaboração deste trabalho. Foram coletados dados sobre o polifarmácia e reações adversas com ênfase em admissões hospitalares. O banco de dados utilizado foram Scielo e livros de geriatria e nacionais. Utilizou-se como palavras-chave iatrogenia e polifarmácia.

Resultados: A polifarmácia é identificada como problema iatrogênico na terapêutica geriátrica devido as suas RA e cada medicamento utilizado pelo idoso aumenta em 65% as chances de internação por RA. Entretanto, se a prescrição medicamentosa for feita seguindo boas práticas de farmacologia clínica, não se tem RA iatrogênicas seja por sobredose, interação medicamentosa ou potencialização de efeitos colaterais.

Conclusões ou hipóteses: A população idosa constitui um grupo de risco para RA devido à polifarmácia. O médico deve avaliar as condutas terapêuticas farmacológicas de forma criteriosa, pensando no cliente geriátrico, balizando-se no risco e no benefício com o objetivo de reduzir o número de RA e assim, contribuir para uma queda nas admissões hospitalares que representa hoje um problema de saúde pública.

 


Palavras-chave


Iatrogenia; Geriatria; Polifarmácia

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