Comparação dos perfis de unidades de saúde da família de Ribeirão Preto

Mario Angelo Cenedesi Júnior, Isabela de Oliveira Vieira da Silva, Angel Ayumi Tome Uchiyama, Rosana de Cássia Moreira Mendanha, Maria Helena de Siqueira Vieira

Resumo


Introdução: Os motivos de atendimentos em Unidades de Saúde da Família (USF) são diversos e distintos entre si. Mesmo unidades próximas geograficamente podem ter diferenças de perfil. Assim, é de suma importância diagnosticar as principais necessidades por parte dos usuários, a fim reorganizar o sistema de Atenção Primária à Saúde e minimizar os problemas mais prevalentes e recorrentes na população.

Objetivos: Realizar análise comparativa entre duas USF, destacando os perfis demográficos dos usuários em estudo, o gênero e a faixa etária mais prevalentes, bem como as queixas e hipóteses diagnósticas mais prevalentes, além da porcentagem de prescrição de medicamentos e solicitação de exames.

Metodologia ou Descrição da Experiência: Trata-se de um estudo observacional e transversal realizado pela diretoria da Liga Acadêmica de Medicina de Família e Comunidade (LAMFAC) da Faculdade de Medicina do Centro Universitário Barão de Mauá, Ribeirão Preto-SP. Foram analisados prontuários da Unidade de Saúde da Família Dr. José Augusto Laus Filho, do Bairro Avelino Palma (Unidade ‘A’), e da Unidade de Saúde da Família Dr. Luiz Gonzaga Olivério, do Bairro Heitor Rigon (Unidade ‘B’), ambas em Ribeirão Preto-SP no período de 1 ano (junho de 2011 a maio de 2012), a fim de se avaliar a data da consulta, idade, sexo, queixas, distribuição de doenças, se houve ou não prescrição de medicação e se foi ou não solicitado algum tipo de exame.

Resultados: A prevalência de pessoas acima de 40 anos e de mulheres, em A, foi de 45,1% e 59,4%, respectivamente, enquanto que em B, 36,3% e 66,9%. Em relação às queixas mais frequentes em A, tosse (6,3%), lombalgia (3,4%) e epigastralgia (3,2%). Já em B, tosse e febre (7,3%), cefaleia (5,2%) e coriza (4%). Quanto à distribuição das doenças em A, Hipertensão Arterial ficou em primeiro (12%), seguido de Dislipidemia (9,5%) e Diabetes Mellitus (5,8%); no entanto, em B, HAS e IVAS obtiveram valores iguais (7,2%), seguida de obesidade (4,5%) e dislipidemia (2.9%). Entretanto, as prevalências de HAS e DM são de 28,8% e 14,1%, em A, enquanto que em B, 13,9% e 4,8%.

Conclusão ou Hipóteses: Este estudo ajudou a definir os perfis dos usuários de duas Unidades de Saúdes da Família dos Bairros Avelino Palma e Heitor Rigon, Ribeirão Preto-SP, mostrando diferenças entre si, como também diagnosticou as principais queixas e diagnósticos, a fim de fornecer dados que auxiliem no planejamento de estratégias de saúde específicas para estes bairros.

 


Palavras-chave


Saúde da Família; Perfil Demográfico; Liga Acadêmica

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