Hanseníase e educação em saúde em menores de 15 anos

Leuda Nayara Oliveira da Silva, Jennifer da Silva Sousa

Resumo


Introdução: Visto que a hanseníase ainda prevalece no país como um problema de saúde pública (SP), com alta prevalência principalmente na região norte, onde entre as crianças tem aumentado o número de casos, superando a média nacional, viu-se a necessidade de dialogar também entre os profissionais de Educação Física (EF) sobre a hanseníase e a necessidade da educação em saúde (ES) em menores de 15 anos.

Objetivos: Diante disto este trabalho tem por objetivo verificar como se encontra a realidade endêmica em menores de 15 anos e as ações educativas que vem sendo promovidas nesta perspectiva, principalmente pelos professores de Educação Física, que se encontram na área da saúde e atuam nas escolas.

Metodologia ou Descrição da Experiência: Para alcançar tais objetivos, utilizou-se uma pesquisa bibliográfica por meio de periódicos vinculados em revistas científicas, em banco de dados, como exemplo o LILACS e MEDLINE, associações e outros documentos do ministério da saúde. Neste sentido fez-se o uso de autores como (BECHELLI apud HINRICHSEN et al, 2002; BORENSTEIN et al, 2008; IMBIRIBA et al ,2008; MORENO; ENDERS; SIMPSON, 2008; SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE, 2006; SOCIEDADE BRASILEIRA DE HANSENOLOGIA, 2012; CASTRO; GONÇALVES, 2010), além de outros que também contribuíram para a fomentação de nossa discussão.

Resultados: Percebemos que apesar da diminuição do número de casos de hanseníase em menores de 15 anos, em algumas regiões esta continua crescendo, superando inclusive dados nacionais. Quando tratamos de ES percebemos que em sua maioria são realizadas no primeiro atendimento, em campanhas anuais ou de forma não sistematizadas. Nas escolas os diálogos são quase inexistentes, porém, vale ressaltar o teatro de Mão e Haste, desenvolvido em um centro de saúde em Campinas (São Paulo) que dialoga acerca do agravo, seu tratamento e cura através de cenas. E o projeto “Saber Hanseníase” que atinge o público menor de 15 anos em escolas públicas através de atividades lúdicas, porém este é realizado por enfermeiros.

Conclusão ou Hipóteses: Conclui-se que a hanseníase ainda é um problema de saúde pública, sendo caracterizada até como hiperendêmica; as ações de ES são pouco desenvolvidas diante do quadro epidemiológico existente; Na escola o tema é pouco dialogado, principalmente com o professor de EF. Destarte, reconhecemos que esta deve ser mais explanada pelos profissionais de saúde, sobretudo pelos professores aqui citados.


Palavras-chave


Hanseniase; Educação em Saúde; Menores de 15 Anos

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