Avaliação nutricional na escola: uma Estratégia Saúde da Família – Blumenau, SC

Miria de Souza Effting, Susane da Silva, Mayellen Marluce Reinert, Edna Regina de Andrade, Edwiges Bini

Resumo


Introdução: Uma das diretrizes da Política Nacional de Alimentação e Nutrição é desenvolver ações de monitoramento da situação nutricional e promoção de práticas alimentares sadias desde a infância. O Ministério da Saúde e Educação através do Programa Saúde na Escola (PSE) articula educação e saúde para a formação integral dos estudantes da rede pública com ações de promoção, prevenção e atenção à saúde.

Objetivos: Conhecer e avaliar o Índice de Massa Corporal (IMC) das crianças e adolescentes estudantes da EEB Drº Max Tavares D’Amaral, integrante do PSE. Bem como, realizar atividades de educação nutricional com os estudantes para a promoção de hábitos alimentares sadios.

Metodologia ou Descrição da Experiência: Através da lista de chamada disponibilizada pela escola, cada aluno foi convidado para realização das análises antropométricas. As variáveis analisadas foram: sexo, idade, peso (kg) e estatura (cm). Uma balança foi utilizada para verificar o peso e uma fita métrica para verificar a estatura. Após a coleta dos dados, calculou-se o IMC e analisou-se o mesmo conforme a normatização da Organização Mundial de Saúde que preconiza: percentil < 03 (baixo peso), > 03 e < 85 (eutrófico), > 85 e < 97 (sobrepeso), > 97 e < 99 (obesidade). As atividades de educação nutricional foram realizadas com vídeo, palestras, brincadeiras, livro, folders, cartaz e enviado material informativo para os pais.

Resultados: Foram analisadas a antropometria de 468 alunos, desses 240 (51%) do sexo feminino e 228 (49%) do sexo masculino, cuja faixa etária compreendida dos 6 aos 15 anos de idade. Verificou-se que dentre os alunos do sexo masculino 17 (4%) apresentaram baixo peso, 335 (71%) peso adequado, 71 alunos (15%) sobrepeso e 45 alunos (10%) obesidade. Na população feminina os resultados foram: 10 alunos (4%) apresentaram baixo peso, 179 (75%) peso adequado, 33 alunos (14%) sobrepeso e 18 alunos (7%) apresentaram obesidade. Assim, 19% apresentaram problemas quanto ao IMC, relacionados tanto à elevação como à diminuição do que seria considerado ideal para esse índice dentro da faixa etária analisada.

Conclusão ou Hipóteses: Esse resultado denota a importância da manutenção de hábitos de vida mais saudáveis nas populações jovens. Assim como, a importância de uma contínua educação para que as crianças aprendam os malefícios que hábitos pouco sadios acarretam não somente no presente momento, mas futuramente, com o possível desenvolvimento de várias doenças crônico-degenerativas além de outras complicações.




Palavras-chave


Avaliação Nutricional; Índice de Massa Corporal; Hábitos Alimentares

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