Atendimento domiciliar para gestão do cuidado no contexto familiar

Pâmela Kikuchi, Polyana Gonçalves de Sousa, Josena de Engracia dos Santos

Resumo


Introdução: Cuidar dos pacientes no domicílio, ajudar a fazer a gestão do cuidado dos mesmos e realizar a articulação dos pontos de atenção de modo a ampliar a resolutividade e a integralidade do cuidado. A paciente foi indicada pela equipe de saúde da família para assistência no domicílio no território do Sol Nascente, uma área de vulnerabilidade social da região de Ceilândia - Distrito Federal.

Objetivos: Compartilhar intervenção da Terapia Ocupacional em domicílio em paciente gestante em vulnerabilidade social para reorganização do cotidiano de forma que estes consigam lidar com suas atividades do dia a dia.

Metodologia ou Descrição da Experiência: Utilizado o projeto terapêutico singular. Primeiro momento diagnóstico, na qual foi feito a avaliação orgânica, psicológica e social atendimento. Definimos metas. .reorganização do cotidiano em curto e médio prazo. Divisão de responsabilidade com o equipe de saúde, liderança comunitária. Diante da composição familiar de um pai,a mãe,que está grávida de 08 meses,e os outros 5 filhos. Articulação intersetorial e com redes sociais foi fundamental.

Resultados: Paciente orientada quanto as condições precárias de moradia, higiene e alimentação e cuidados com as crianças na prevenção. Orientação sobre tarefas no cotidiano da gestante para evitar sobrecargas. Fortalecimento da importância do pré-natal. Paciente se mostrou muito receptiva as visitas e orientações, porque não possui rede social interconectada, pois residia em sua cidade natal (Paraíba). Preparação para realização da laqueadura. Foram realizadas orientações sobre técnicas de conservação de energia e postura correta, articulação com redes de apoio (ex: Centro de Saúde,odontologia,serviço social,comunidade local, igreja), além de orientações sobre autocuidado.

Conclusão ou Hipóteses: A demanda terapêutica ocupacional na Atenção Básica é expressiva, pois intervém na existência cotidiana do sujeito, exigindo do profissional estratégias de intervenção para formar multiplicadores e proporcionar melhor assistência para questões que parecem simples, como a vulnerabilidade social. Percebeu-se a necessidade de articulação de redes de apoio no contexto da Atenção Básica.


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